Os governos do PT protagonizaram mudanças sociais e econômicas fundamentais para a juventude brasileira. Foram em nossos governos que os filhos e filhas da classe trabalhadora chegaram às universidades, tiveram voz na construção de políticas públicas com o Conjuve e o Projovem, e seus direitos garantidos pelo Estatuto da Juventude, aprovado em 2013.
As jovens mulheres candidatas pelo PT precisam defender o legado do ProUni, do FIES, do Pronatec, das cotas sociais e raciais, e da expansão das universidades e institutos federais. Em meio ao conservadorismo que avança em nosso país, precisam se colocar na linha de frente na defesa de políticas públicas que garantam o exercício de uma educação libertadora, que estimulem a juventude a pensar e questionar, e que garantam o respeito e a liberdade de educar aos professores do nosso país.
A Lei Maria da Penha, a Casa da Mulher Brasileira e a expansão das Delegacias da Mulher são importantes exemplos de políticas em favor das mulheres. O Bolsa Família também foi fundamental no sentido da autonomia econômica e libertação de mulheres em situações de violência. É importante que a candidata jovem petista defenda políticas voltadas para o enfrentamento à violência contra a mulher, bem como uma política de prevenção e segurança sexual para as mulheres, com educação sexual que respeite autonomia dos corpos femininos e paute o combate à violência obstétrica.
O Programa Minha Casa Minha Vida realizou o sonho da casa própria para milhões de famílias brasileiras, empoderando as mulheres no processo de colocar em seu nome a casa financiada pelo governo. Mulheres que antes eram abandonadas com seus filhos por seus maridos, agora têm a certeza de que um teto lhes é assegurado. Políticas que garantem moradia trazem dignidade e segurança, direitos básicos e fundamentais para as mulheres trabalhadoras.
A defesa do combate ao racismo também é primordial para uma plataforma de uma jovem mulher candidata pelo PT. Segundo o Atlas da Violência, de 30 mil jovens entre 15 a 29 anos que foram assassinados no país, 23 mil eram jovens negros. O enfrentamento e denúncia da violência policial e a implementação de políticas que pautem a construção de uma nova política de drogas são fundamentais para o combate ao genocídio que a juventude negra sofre em nosso país.
Em nosso governos, também não deixamos para trás os jovens do campo. Nossas jovens candidatas do interior do país, precisam pautar políticas como o Pronaf Jovem, um exemplo de política de financiamento da agricultura familiar que dava protagonismo à ação da juventude nesse espaço.
Políticas que pautem e incentivem o primeiro emprego também são fundamentais — como o ProJovem Trabalhador destinado a jovens de baixa renda com o objetivo de prepará-los para o mercado de trabalho e para ocupações alternativas geradoras de renda.
O direito à cultura, arte, ciência e esporte é também fundamental para os jovens brasileiros. O CUCA (Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte), que fornecia cursos voltados para arte e a prática de esportes nas periferias, bem como o projeto Praças da Juventude, que trabalhava em prol da revitalização de praças e promoção de atividades culturais também nas comunidades mais pobres, são bons exemplos de políticas dos governos do PT que podem ser replicadas em seus municípios.
Construir um programa de governo jovem, com políticas transformadoras para a realidade das mulheres e meninas da sua cidade é construir um Brasil vivo e solidário. Para isso, é preciso pensar em uma plataforma petista, jovem e feminista sob a articulação de políticas públicas em prol de um mundo com mais solidariedade, livre de violências e que busque a justiça social.